As ostras são bivalves que se devem comprar frescos, o que significa vivos, assim sendo existem alguns cuidados a ter.
As ostras crescem em zonas estuarinas ou no mar, como são elementos filtradores, devem passar por um processo de depuração em entidade certificada pela DGRN. Após esse processo, a ostra é embalada, mas tem que conter, obrigatoriamente, uma etiqueta da depuradora, indicando, o local e modo de captura, data da embalagem, o lote e a designação do Produto. Por exemplo Nº3 Ilha. No caso da nossa ostra, ela é apresentada em caixas, tipo barca de madeira, pois permite manter as ostras bem posicionadas, garantindo seu melhor acondicionamento e humidade.
Nota N1 - Assegure sempre que a sua ostra foi adequadamente depurada.
Sendo um bivalve filtrador significa que o local onde cresceu constitui um elemento fundamental na sua qualidade e caraterísticas, boas e más, nomeadamente metais pesados e toxinas, que podem estar presentes nalgumas zonas. A costa de Portugal continental, está devidamente enquadrada e classificada pelo IPMA, que efetua a monitorização permanente das várias zonas em que está dividida. Esta é a razão pela qual, quando comprar ostras, deve verificar se a zona vem na etiqueta da depuradora. No caso da Ilha dos Puxadoiros a nossa zona é a RIAV 3, na Ria de Aveiro, e da nossa produção seguem regularmente amostras de Ostra para análise, sendo a base para a classificação da zona onde está inserida a produção.
Nota N2 - Verifique a origem
O passo seguinte é abrir a embalagem e verificar se todas as ostras estão fechadas. Ostras abertas no momento de desembalar não devem ser consumidas. Antes de prosseguir, pegue numa ostra e bata todas as outras, conseguindo um som tipo castanhola. É como se estivéssemos a bater duas pedras, uma na outra. O som tem de ser um som seco. Um som tipo oco, significa que essa ostra não está nas melhores condições. Esta situação, se teve em atenção as notas 1 e 2, é muito rara, mas pode acontecer, particularmente se a ostra tiver sido depurada há muitos dias.
Nota N3 Ostras abertas ou suando a oco quando bate uma na outra, deve ser rejeitada.
Uma ostra de qualidade, depois de depurada, e embalada em boas condições, pode ficar mais de 2 semanas no frigorifico. Mas para quê correr riscos, se as entregamos quase todos os dias? Preferencialmente não consuma ostras com mais de uma semana depois da data de embalagem.
O passo seguinte é abrir as ostras, uma a uma. Depois de retirar a concha superior, cheire a ostra. Ela deverá cheirar bem, a mar. Se cheirar mal, não a coma.
Nota N4 Utilize o seu olfato, uma ostra boa tem um cheiro agradável a maresia, se não tiver um bom cheiro, rejeite.
Uma boa ostra também deverá ter água dentro. Se estiver muito seca, mas tiver passado em todos os passos anteriores, pode comer-se, mas não obterá a melhor degustação. Tipicamente uma ostra, quando se lhe corta os músculos que a fixam à concha, se estiver viva, liberta água, a chamada água da ostra, tão apreciada.
Tudo o que aqui se disse especificamente para ostras, aplica-se, sem grandes alterações, a qualquer outro bivalve da nossa costa que seja comido ao natural.
Estas são algumas dicas para poder degustar deste manjar. O sabor, a textura da ostra, a sua qualidade alimentar, são incomparáveis. Bom apetite.
As ostras crescem em zonas estuarinas ou no mar, como são elementos filtradores, devem passar por um processo de depuração em entidade certificada pela DGRN. Após esse processo, a ostra é embalada, mas tem que conter, obrigatoriamente, uma etiqueta da depuradora, indicando, o local e modo de captura, data da embalagem, o lote e a designação do Produto. Por exemplo Nº3 Ilha. No caso da nossa ostra, ela é apresentada em caixas, tipo barca de madeira, pois permite manter as ostras bem posicionadas, garantindo seu melhor acondicionamento e humidade.
Nota N1 - Assegure sempre que a sua ostra foi adequadamente depurada.
Sendo um bivalve filtrador significa que o local onde cresceu constitui um elemento fundamental na sua qualidade e caraterísticas, boas e más, nomeadamente metais pesados e toxinas, que podem estar presentes nalgumas zonas. A costa de Portugal continental, está devidamente enquadrada e classificada pelo IPMA, que efetua a monitorização permanente das várias zonas em que está dividida. Esta é a razão pela qual, quando comprar ostras, deve verificar se a zona vem na etiqueta da depuradora. No caso da Ilha dos Puxadoiros a nossa zona é a RIAV 3, na Ria de Aveiro, e da nossa produção seguem regularmente amostras de Ostra para análise, sendo a base para a classificação da zona onde está inserida a produção.
Nota N2 - Verifique a origem
O passo seguinte é abrir a embalagem e verificar se todas as ostras estão fechadas. Ostras abertas no momento de desembalar não devem ser consumidas. Antes de prosseguir, pegue numa ostra e bata todas as outras, conseguindo um som tipo castanhola. É como se estivéssemos a bater duas pedras, uma na outra. O som tem de ser um som seco. Um som tipo oco, significa que essa ostra não está nas melhores condições. Esta situação, se teve em atenção as notas 1 e 2, é muito rara, mas pode acontecer, particularmente se a ostra tiver sido depurada há muitos dias.
Nota N3 Ostras abertas ou suando a oco quando bate uma na outra, deve ser rejeitada.
Uma ostra de qualidade, depois de depurada, e embalada em boas condições, pode ficar mais de 2 semanas no frigorifico. Mas para quê correr riscos, se as entregamos quase todos os dias? Preferencialmente não consuma ostras com mais de uma semana depois da data de embalagem.
O passo seguinte é abrir as ostras, uma a uma. Depois de retirar a concha superior, cheire a ostra. Ela deverá cheirar bem, a mar. Se cheirar mal, não a coma.
Nota N4 Utilize o seu olfato, uma ostra boa tem um cheiro agradável a maresia, se não tiver um bom cheiro, rejeite.
Uma boa ostra também deverá ter água dentro. Se estiver muito seca, mas tiver passado em todos os passos anteriores, pode comer-se, mas não obterá a melhor degustação. Tipicamente uma ostra, quando se lhe corta os músculos que a fixam à concha, se estiver viva, liberta água, a chamada água da ostra, tão apreciada.
Tudo o que aqui se disse especificamente para ostras, aplica-se, sem grandes alterações, a qualquer outro bivalve da nossa costa que seja comido ao natural.
Estas são algumas dicas para poder degustar deste manjar. O sabor, a textura da ostra, a sua qualidade alimentar, são incomparáveis. Bom apetite.